Estou profundamente agradecido à minha neta Alice por ter me emprestado o livro “Extraordinário”, da escritora norte-americana RJ Palacio, publicado pela Editora Intrínseca em 2012 e que se transformou em filme a ser lançado em 17 de novembro de 2017 (veja o trailer do filme clicando AQUI ).

É a história de um menino (August) que tem uma doença genética rara que deformou gravemente seu rosto e está na hora dele ir para a escola pela primeira vez, aonde enfrentará a discriminação e a solidão entre os colegas. O livro descreve como August vai superando cada uma das dificuldades com o auxílio da família e de algumas das crianças que se tornam suas amigas.

Alice, que tem apenas 11 anos, leu o livro quatro vezes antes de me emprestar, e nós gostamos imensamente do livro, uma história repleta de gentileza e humanidade, que nos leva às lágrimas de tristeza e também de alegria.

A autora escreve com leveza e sensibilidade (e a tradução é ótima), num relato emocionante que nos ensina a aceitarmos as diferenças e a percebermos como a vida é complexa: ao relatar os acontecimentos sob diferentes pontos de vista dos personagens, do August, do Jack, da Via, da Summer, do Justin e da Miranda, entendemos que cada pessoa pode perceber o mesmo fato de formas distintas em função de nossas variadas histórias pessoais.

Além disso, a autora foi capaz de penetrar profundamente nos sentimentos de quem se sente discriminado por sua aparência (ver aqui a campanha que ela desenvolve contra o bullying), o que é uma história comum entre as pessoas com doenças raras. 

 

Tenho certeza de que este livro é útil a muitas pessoas, inclusive aquelas com neurofibromatoses, por isso recomendo fortemente a sua leitura, especialmente aos pais de crianças com NF1.

E vamos ver o filme em breve: dia 17 de novembro ele entra em cartaz!

 

2 respostas

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  1. […] sendo capaz de superar as próprias dificuldades, como aquele menino do filme Extraordinário (VER AQUI ), mas foi muito além e nos dá uma lição de solidariedade nestes tempos individualistas que […]

  2. […] social pelo seu grupo e sofrem profundamente com as mudanças de hierarquia e camaradagem (Ver aqui o filme Extraordinário). Este comportamento é tão forte que quando surge determinada doença psiquiátrica numa pessoa […]

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