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Muitos pais perguntam como devem brincar com seus filhos que tem neurofibromatoses para de alguma forma ajudar no seu desenvolvimento.

Tenho respondido que devemos brincar com as crianças e criar condições para que elas brinquem sempre que puderem porque o principal aprendizado para vida acontece na forma de brincadeiras.

Neste sentido, quero compartilhar com vocês o excelente artigo escrito pela Ana de Oliveira Rodrigues, que é professora de programação para crianças, diretora da Just Coding e uma de minhas filhas queridas.

Tenho certeza que, como eu, vão se emocionar com o texto.

Vejam clicando aqui Texto completo

“Meu filho apresenta Neurofibromatose do Tipo 1, dificuldade de aprender e problemas de comportamento. Um médico achou que ele tem autismo e ele já usou vários medicamentos que nada adiantaram. Estamos perdendo as esperanças. Há alguma coisa que possamos fazer? ”. VVJR, de São Paulo.

Cara V
, obrigado por compartilhar suas preocupações. Vou resumir abaixo os principais problemas que você relatou no seu e-mail detalhando as dificuldades do seu filho de 12 anos (que vamos chamar de José) na escola e no ambiente da família, porque elas são dificuldades comuns a muitas crianças com NF1.

1) José apresenta desordem do processamento auditivo (escuta bem mas entende mal as palavras e os conceitos, não entende ironia nem humor, não percebe indiretas e dicas);

2) José possui pouca capacidade de armazenar informações que se sucedem no tempo e para prestar atenção em determinada atividade.

3) Ele apresenta dificuldade para realizar as tarefas que dependem de orientação visual, assim como tem pouca memória e linguagem, o que pode resultar em baixo desenvolvimento da escrita, da leitura e da matemática.

4) José apresenta planejamento insuficiente, pouca capacidade de organização e de controle temporal, além de dificuldades de absorver e integrar novas informações.

5) Ele mostra pouca coordenação motora, mas também flexibilidade exagerada das articulações, o que o atrapalha nas atividades físicas e esportivas.

6) Além disso, como a maioria das pessoas com NF1, José tem dificuldade para entender ironia, sarcasmo e piadas.

7) José também apresenta comportamentos que são denominados “dentro do espectro do autismo”, como dificuldade de empatia, ou seja, de perceber as emoções e os desejos dos outros, costuma se envolver em atividades repetitivas e compulsivas, e também apresenta agressividade com os membros da família, com atitudes de desafio permanente.

Todas estas alterações cognitivas e comportamentais apresentadas pelo José são suficientes para dificultar o seu processo de aprendizagem escolar e de inserção social. Por isso, creio que o José necessita de apoio pedagógico na escola e que sua família precisa de suporte psicológico para enfrentar o grande sofrimento que é oferecer amor a uma criança que devolve pouco afeto e, pelo contrário, que se torna agressiva frequentemente contra os próprios pais.

Como já tenho informado neste blog, até o presente, não há medicamentos que sejam comprovadamente eficazes para o tratamento das dificuldades de aprendizado e comportamentais na NF1. 


Diante disso, são necessários todos os apoios possíveis de familiares e das instituições escolares (maior paciência com as dificuldades, explicar com mais clareza na pronúncia das palavras, dar mais tempo para seu aprendizado, reduzir as pressões por desempenho, enfatizar a socialização mais do que o conhecimento) para que as crianças com NF1 atinjam seu potencial humano.

Diante do sofrimento do José e de sua família, assim como de milhares de famílias com crianças com NF1 com comportamentos parecidos, começamos a discutir em nosso Centro de Referência em Neurofibromatoses uma nova pergunta: brincar com LEGO® poderia ser útil a estas crianças?

Tenho acompanhado o grande interesse pelos brinquedos LEGO® demonstrado pelos meus netos e netas, assim como por milhões de crianças pelo mundo. Além disso, minha filha mais velha, Ana de Oliveira Rodrigues, que é engenheira com doutorado e pós-doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais, hoje se dedica a ensinar programação para crianças em sua escola chamada Just Coding (ver AQUI ) e temos conversado sobre os benefícios de atividades de programação, montagem de robôs e brinquedos LEGO para todas as crianças, inclusive aquelas no chamado “transtorno no espectro do autismo” (TEA).

Sabendo que uma em cada três crianças com NF1 também apresenta TEA (ver AQUI), começamos a nos perguntar se os brinquedos LEGO® poderiam ser úteis às crianças com NF1 e TEA.

Nosso primeiro passo foi verificar se algum grupo de cientistas já havia estudado os efeitos dos brinquedos LEGO® em crianças com NF1 e nada encontramos nos bancos de dados mundiais. Por outro lado, descobrimos um estudo que mostrou benefícios clínicos com o uso de brinquedos LEGO® em crianças com TEA (ver AQUI) outro que mostrou uma tendência para melhora psicológica (ver AQUI), um estudo que não encontrou qualquer efeito (ver AQUI) e outro que comparou o LEGO a outro brinquedo (ver AQUI).

Em outras palavras, por enquanto, tanto nas crianças com NF1 quanto naquelas apenas com TEA ainda não temos informações seguras sobre os efeitos cognitivos e comportamentais das atividades com os brinquedos LEGO®.

Ouvimos também a opinião da psicóloga e neurocientista Danielle de Souza Costa, que tem estudado crianças e adultos com NF1 (ver AQUI) sobre nossa dúvida a respeito do LEGO® e ela nos respondeu que também ela não conhece trabalhos publicados sobre efeitos dos brinquedos LEGO® em pessoas com NF1, mas que seria uma ideia importante a ser investigada cientificamente.

Danielle acrescentou que “as crianças com TEA comumente têm uma atenção mais voltada para aspectos particulares das coisas e uma menor visão do todo e isso faz do LEGO uma das coisas favoritas deles. Na clínica, é incrível como as mães sempre reportam que o que as crianças mais gostam são LEGO e miniaturas, por exemplo. Como possuem interesses restritos, usar as coisas que eles gostam para motivá-los a aprender novas habilidades é um caminho muito interessante! “.

Considerando as afirmações acima, decidimos iniciar um estudo científico sobre esta pergunta: atividades com brinquedos LEGO® podem trazer melhora cognitiva e comportamental para crianças com NF1, em especial aquelas com transtorno no espectro do autismo?

Enquanto vamos montando nosso projeto de pesquisa sobre esta questão, convido as famílias com crianças com NF1 para que me enviem seus relatos de como suas crianças com NF1 brincam com os LEGO®.

Para os pais e mães que ainda não brincaram de LEGO® com suas crianças com NF1, Ana elaborou algumas orientações abaixo. 


Sugerimos que você compre uma caixa de LEGO® apropriada para a idade de sua criança e brinque com ela e depois de uns dois a três meses de brincadeiras, envie-me seu relato do que aconteceu com vocês. Suas informações serão muito úteis neste projeto e as identidades serão mantidas no anonimato, como sempre, é claro.

Importante: eu e a Ana, assim como a Just Coding e o nosso Centro de Referência em Neurofibromatoses do HC-UFMG, não temos nenhum interesse comercial ou qualquer vínculo com os brinquedos LEGO®.


Sugestão de utilização dos blocos LEGO®:

Brincar diariamente (sem limite de horário):

– Oferecer à criança para que ela crie os modelos apresentados no manual.

– Oferecer à criança para que ela crie livremente com as peças.

A cada dois dias, por meia hora, de preferência sempre no mesmo horário:

1 – Um dos pais/cuidadores/responsável brincará com a criança.

2 – Separar as peças, o manual e um relógio.

3 – Explicar para a criança as regras do jogo

(REPITA as regras todos os dias e peça que ela repita de volta para você, até ela ser capaz de falar todas as regras sozinha no início do jogo):

Regra 1 – AVISE a criança que se ela gritar, brigar ou jogar as peças, o jogo acabou e ela só poderá brincar novamente no dia seguinte.

Regra 2 – escolher um modelo para ser montado.

Regra 3 – uma pessoa é o Fornecedor e o outro é o Montador.

Regra 4 – o papel do Fornecedor é encontrar as peças e entregar para o Montador.

Regra 5 – o papel do Montador é montar as peças.

Regra 6 – a cada 5 minutos ou 10 minutos, inverter os papéis: o Fornecedor se torna o Montador, o Montador se torna o Fornecedor.

Regra 7 – ao terminar o modelo escolhido, pode montar livremente até o final do tempo de 30 minutos.

4 – Este deve ser um momento de amor incondicional. ELOGIAR cada passo feito corretamente, de maneira honesta, sem exagero:

– “Muito bem, você encaixou a peça certa. ”

– “Parabéns, está ficando muito bom. ”

– “Obrigada, você achou a peça correta. ”

5 – NUNCA criticar a criança por ter montado ou separado blocos incorretamente. Faça perguntas e deixe que ela encontre o erro:

– “Você acha que esta peça está correta? ”

– “Eu não consigo encaixar esta peça. Será que esta peça que você montou pode ser montada de outro jeito? ”

6 – Se a criança se irritar demais, brigar, jogar as peças, ou gritar, fale CALMAMENTE que ela descumpriu a regra e só poderá brincar novamente no dia seguinte.

Peça a ela que explique PORQUE ficou irritada, para que vocês possam evitar que isto aconteça na próxima vez.

Vamos tentar?

Continuando minha resposta anterior, sobre como lidar com alguns comportamentos do filho da RK, de Santa Catarina, repito que não sou especialista em desenvolvimento infantil e que ainda não temos uma resposta específica, científica e tecnológica, para o “tratamento” de cada um daqueles comportamentos supostamente prejudiciais.

Há estudos em andamento sobre possíveis tratamentos medicamentosos (Lovastatina) e interativos (fonoaudiologia, musicoterapia) para as pessoas com NF1 e dificuldades de aprendizado e alterações de comportamento, mas nenhum deles ainda é suficientemente conclusivo para ser recomendado cientificamente.

O que direi a seguir é fruto de minha experiência pessoal como médico e professor universitário, mas especialmente como pai e avô sempre interessado em saber como deveria ser a melhor maneira de convivermos com as crianças de um modo geral, com ou sem a neurofibromatose. Meu ponto de partida é minha própria infância.

Aos dez anos fui levado por meus pais para um internato administrado por padres salesianos em Lorena. De um momento para outro, passei a viver uma sob uma disciplina rigorosa, semelhante àquela adotada em presídios, e deixei de desfrutar de uma grande liberdade de vida, pois meu pai era médico e, portanto, gozávamos dos privilégios da classe média em Lambari, pequena cidade do interior de Minas Gerais.

O grande sofrimento que foram aqueles vários anos de internato, fizeram-me buscar outras alternativas de educação, outros meios mais felizes de passarmos da infância para a vida adulta. Foi então que conheci um livro que começou a transformar minha vida: “Liberdade sem medo”, de um educador inglês chamado Alexander Sutherland Neill, que fundou uma escola especial chamada Summerhill.

A experiência revolucionária de Neill ensinou-me que o bem-estar emocional das crianças é muito mais importante do que qualquer aprendizado de matemática, português ou ciências. Fez-me ver que a felicidade tem origem num senso de liberdade e autonomia. Aprendi com ele que as crianças precisam ser ouvidas em seus desejos, que temos que respeitar suas escolhas e que quando elas são livres para decidir em pouco tempo são capazes de se autogovernarem [Ver abaixo mais informações].

Acredito cada vez mais que a liberdade é fundamental para a criatividade humana poder se expressar. E a criatividade é a única ferramenta que dispomos para enfrentar o futuro que é sempre desconhecido.

Recentemente, vi uma excelente palestra de Ken Robinson, outro inglês especialista em educação que reafirmou em mim, tantos anos depois de ler Summerhill, a certeza de que a liberdade é o ponto de partida para uma proposta de educação em busca da felicidade e de uma sociedade mais justa. 


Ken Robinson nos pede para lembrarmos do mundo como era há cinco anos e pergunta: imaginávamos exatamente o mundo de hoje? Então, se não somos capazes de dizer com segurança como será o mundo daqui a cinco anos, como pretendemos educar crianças para viver nele? Recomendo a todos a emocionante palestra (legendada) de Ken Robinson (CLIQUE AQUI ) que me foi sugerida pela Ana de Oliveira Rodrigues, minha filha apaixonada por educação e uma das criadoras do projeto “Just Coding” (CLIQUE AQUI para ver o Projeto Construindo o Futuro).

O que podemos fazer para preparar alguém para o futuro é criar as condições para que as crianças desenvolvam sua criatividade e a primeira condição é a liberdade. Liberdade gerando autoconfiança, auto estima, e segurança para desenvolver soluções novas para sua nova vida a cada dia (ver abaixo comentário sobre este post feito pela Dra. Débora Marques de Miranda, neuropediatra e professora da Faculdade de Medicina da UFMG).

E como fazer isto? Certamente não será fácil, a começar de nós mesmos, que somos geralmente autoritários, centralizadores, pouco democráticos, inseguros e sem criatividade, porque fomos educados num sistema de ensino destinado a matar a curiosidade, reprimir a diferença e abolir crítica para alimentar os fornos da produção na sociedade capitalista desde o século dezenove.

Se estas dificuldades castradoras e burocráticas no sistema educacional já são conhecidas das crianças sem NF1, podemos imaginar o sofrimento duplicado das crianças com NF1, que precisam de mais tempo, mais delicadeza e mais atenção para enfrentarem o mundo.

Se queremos que nossas crianças sejam felizes, e creio que este é o maior desejo de todos nós, podemos começar perguntando: o que elas desejam? Como respeitar sua vontade dentro dos limites sociais e econômicos em que vivemos? Como criar condições para elas descobrirem sozinhas e no seu tempo as soluções para os problemas, ainda que sejam soluções diferentes das nossas?

Amanhã retomo os comportamentos do filho da AK para darmos mais uns passos nesta minha opinião sobre nosso sistema educacional, que sofre de um grave problema cognitivo: hiperatividades (sem sentido afetivo) e desatenção (para com o ser humano em desenvolvimento).

Mais informações
Se você se interessar, veja abaixo um pequeno resumo do pensamento de Alexander S. Neill, disponível na Wikipédia.

Em Summerhill, as crianças não eram obrigadas a assistir as aulas e, além disso, as decisões da escola eram tomadas em assembleias onde todos votavam, incluindo professores, alunos e funcionários. Para o autor, a experiência nessa escola mostrou que, sem a coerção das escolas tradicionais, os estudantes orientam sua aprendizagem através do seu próprio interesse, ao invés de orientar pelo que lhe é imposto.

Neill acreditava que as crianças eram naturalmente sensatas, realistas, boas e criativas. Quando educadas sem interferências dos mais velhos, seriam capazes de se desenvolver de acordo com sua capacidade, seus limites e seus interesses, sem nenhum tipo de trauma. “Toda e qualquer interferência por parte dos adultos só as torna robôs”, afirmava. As intervenções, segundo ele, roubavam a alegria da descoberta e a autoconfiança necessária para a superação de obstáculos, causando sentimentos de inferioridade e dependência, duas fortes barreiras para a felicidade completa.

Assim na sua escola, nenhum adulto tinha mais direitos que uma criança, todos tinham direitos iguais. Nesse sentido o autor destacava a diferença entre os conceitos de liberdade e licença. Para Neill todos devem ser livres, porém isso não implica numa liberdade sem limites. Ninguém tem licença para interferir no espaço de outra pessoa e, ao mesmo tempo, todos têm total liberdade para fazerem o que quiserem no que disser respeito a si próprio. Por isso que ninguém deve determinar quais aulas uma criança deve frequentar. Mas, ao mesmo tempo, ninguém tem direito de atrapalhar uma atividade coletiva. Liberdade não pode significar direito de fazer o que bem quiser a hora que quiser. Excesso de liberdade se transforma em licenciosidade.

Neill criticava a escola tradicional também por enfatizar demais o lado racional das pessoas, em detrimento do lado emocional. Nesse sentido, em sua escola o teatro, a dança, os trabalhos manuais, ganham um destaque grande frente às disciplinas tradicionais. As aulas das matérias convencionais existem, mas não são o centro da escola.

Como diretor, ele dava aulas de álgebra, geometria e trabalhos manuais. Geralmente dizia que admirava mais aqueles que possuíam habilidades para o trabalho manual do que aqueles que se restringiam ao trabalho intelectual. Durante um período trabalhava individualmente com alguns alunos numa espécie de sessão de terapia. Após algum tempo abandonou esse trabalho individual, pois concluiu que com as sessões ou sem os alunos resolviam seus problemas de qualquer forma.

A liberdade era a responsável por isso.

Comentário da Dra. Débora Marques de Miranda, professora de Medicina da UFMG e mãe de dois garotos.

Li seu blog hoje. E desabafei…
Concordo com tudo que escreveu e fui uma dessas crianças felizes, que morava na cidade, mas que tinha uma fazenda (dos meus avós) para andar a cavalo, brincar no córrego, ficar carregada de piolho e passar tardes torturada para retirada dos meus assíduos parasitas, correr nos pastos (cheia de bicho de pé), ficar de castigo mexendo doce e tudo que uma vida de fazenda nas Gerais pode trazer para uma criança. Alterando com esses tempos de liberdade completa, meus pais gostavam de mostrar lugares do mundo e praias as mais diversas…viajámos dias de carro em busca de lugares legais e diferentes. Nada foi melhor ou mais rico do que ser criança na minha família.

Contudo, sei do meu viver e vejo nos pais do meu tempo, o quanto não conseguimos prover uma infância tão rica para os nossos pequenos, independente de seus diagnósticos e dificuldades, a falta de liberdade é uma constante.

E mais…até quando achamos alguma liberdade nas rígidas estruturas escolares, fica a dúvida: será que não vai faltar matemática, português e o que seja em qualquer momento para sustentar durante a dura adolescência sua preciosa autoestima? Autoestima é feita das nossas conquistas, o que algumas vezes exige conteúdo também.

Frequentemente as escolas nos oferecem uns pacotes que parecem quase antagônicos no ato de oferta: liberdade com poucas cobranças de conteúdo ou apenas conteúdo com poucas liberdades. Praticamente não existem pacotes intermediários: bons conteúdos com possibilidade de liberdades/vivências, o que nos resta é criar nosso próprio formato.

O resultado final é que nossa segurança (quanto à) educação que estamos provendo é frágil e infelizmente não vejo perspectiva de algo que crie gente tão feliz quanto nós, que tivemos a chance de sermos livres e ao mesmo tempo suficientes para desempenhar.

E para quem tem qualquer dificuldade (como na NF1) é ainda pior, a aceitação do diferente inexiste e a tentativa de fazer esses meninos caminharem com bons balanços de vivências/liberdades e conteúdo são quase que só lendas por falta de cultura e de experiência sólida.

O balanço (do que temos feito) tem que ser demandado, mostrado e ensinado para os educadores envolvidos. E esse caminho é ainda mais longo e complicado…esse sim é um assunto difícil!