Grande parte da população brasileira já está vacinada contra a COVID 19, mas algumas pessoas ainda estão inseguras se devem ou não vacinar, principalmente se devem vacinar as crianças.
Como você se sente a respeito disso?
Como a AMANF pode ajudar você a sanar essas dúvidas?
O que ajudaria você a tomar uma decisão?
Queremos ouvir suas dúvidas.
Mande um e-mail com sua dúvida para mim: rodrigues.loc@gmail,com
Enquanto isso, devo dizer que as principais dúvidas das pessoas no Brasil, segundo uma pesquisa conduzida pela Fiocruz, quanto à imunização dos filhos, são:
- Medo de reações adversas e supostos efeitos de longo prazo,
- Acreditar que a gravidade da COVID seria menor em crianças
- E a ideia de que quem teve Covid-19 não precisaria se vacinar, por ter “imunidade natural”.
Já respondemos a estas perguntas em postagens anteriores, mostrando que:
- As vacinas são seguras no curto e no longo prazo;
- A COVID pode ser grave em crianças e inclusive pode ser fatal (só no Brasil, já temos 1.449 mortes de crianças de 0 a 11 anos desde o início da pandemia);
- A imunidade causada pela doença é menos duradoura do que a imunidade causada pelas vacinas.
Hoje, quero responder uma outra dúvida: sobre a rapidez com que as vacinas foram criadas.
Para isso, vou repassar a vocês esta informação publicada na Folha de São Paulo
Um dos medos de algumas pessoas em relação à segurança da vacinação é porque acham que as vacinas contra a Covid-19 foram produzidas com muita rapidez, o que tornaria difícil garantir sua segurança.
Na verdade, nenhuma etapa de testagem de segurança ou eficácia foi pulada durante as pesquisas para as vacinas de Covid-19, e todas essas fases foram supervisionadas por órgãos regulatórios, como a ANVISA e a agência de medicamentos dos EUA.
O que aconteceu, no caso das vacinas de Covid-19, é que, graças à urgência da pandemia, etapas que antes ocorriam uma de cada vez puderam ocorrer simultaneamente, economizando tempo.
Além disso, as vacinas contra Covid-19 —que em épocas normais teriam de aguardar numa fila de medicamentos até chegar sua vez de serem analisadas pelos órgãos regulatórios— foram colocadas logo no começo da fila.
Por fim, os cientistas ressaltam que a tecnologia por trás das vacinas não é nova – pelo contrário, existe há décadas. A ciência já tinha ao menos 20 anos de conhecimento acumulado sobre coronavírus prévios (da SARS e da MERS), então não partiram da estaca zero com o Sars-CoV-2.
Especificamente sobre a tecnologia de mRNA, do imunizante da Pfizer, essa vacina ensina nossas células a produzir um pedaço da chamada proteína spike do coronavírus, para alertar nosso sistema imunológico a reagir caso se depare com o vírus.
Mas essa vacina não tem nenhum efeito sobre o nosso DNA. E a vacina não permanece em nosso organismo por muito tempo: ela é processada e dissipada em questão de horas ou dias, diz o curso.
E quanto aos “ingredientes tóxicos” presentes em vacinas?
De fato, ingredientes presentes em pequenas quantidades nas vacinas, como o alumínio, podem ser tóxicos, mas só quando ingeridos em quantidades muito mais elevadas do que aquelas que estão nas vacinas.
Na verdade, as vacinas têm menos alumínio do que aquele ao qual somos expostos em nosso cotidiano.
Em breve trarei mais informações sobre as vacinas.
Abraço e até lá.
Dr Lor